sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tente pensar fora da caixa...

Lugar de marginal é longe da sociedade. Fato.
O problema é que brasileiro não perde a mania de enxergar/pensar pequeno.

Alguns idiotas resolveram cruzar a linha e se tornar marginais (não dúvido que "alguns" já o fossem antes desse episódio) e um garoto morreu.

Aí, militantes de todos os grandes rivais do Corinthians resolveram bradar o quanto a torcida desse time é formada por marginais, vândalos e arruaceiros, e como sua existência deveria ser extinta, ao contrário de suas próprias torcidas, essas sim com posturas "impecáveis".

Que tal (e é apenas uma sugestão), voltarmos um pouco ao problema principal: uma sociedade criada cada vez mais sem limites, sem respeito nem mesmo dentro de sua própria família, o que dirá com relação aos de fora e aos que pensam diferente.

Palmeiras, São Paulo, Santos, Goiás, Vila Nova, Flamengo, Fluminense, etc... representantes de quais grandes times podem, sinceramente e sem hipocrisia, encher a boca para dizer que nunca houve um caso de torcedores seus envolvidos em ocorrências de brigas, agressões, vandalismo, lesões graves e até morte, dentro e fora dos estádios?

Um garoto morreu porque marginais acreditaram estar acima das regras e que o seu (unicamente o seu) ponto de vista deveria ser aceito como verdade universal.

Creio que isso importa um pouco mais que bairrismos futibolísticos.
 

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013 A TODOS!!

FELIZ 2013 A TODOS!!!

Na hora da virada, mais do que pedidos para o novo ano, AGRADEÇA por tudo que você e os seus receberam.

Agradeça a cada novo amanhecer.

Agradeça pela saúde.

Agradeça por ter um emprego e responsabilidades que lhe "obriguem" a acordar cedo e dormir tarde.


Agradeça pelas pequenas coisas.

Pode parecer que não há muito pelo que agradecer, mas muitos pais e filhos sairam de casa para algo simples como ir até a padaria e não puderam voltar para suas famílias.

Que em 2013 surjam em seus caminhos novos obstáculos e Deus lhe permita ter sempre serenidade, força e fé para superá-los, pois esse é o caminho para o crescimento.

E que, já que o mundo não acabou, aqueles que aqui estão consigo recobrar um de sentimentos como amor, respeito, tolerância, solidariedade e ética.

Paz a todos!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Polícia Paulista em LUTO...

Lembro-me de 2006.
Na época trabalhava até meia-noite no Centro de São Paulo e minha mãe ficava com o coração na mão até saber que cheguei bem em casa. Não apenas pela insegurança cotidiana nas grandes cidades, mas, principalmente, porque estava aberta a “temporada de caça aos policiais”. Policiais, viaturas e bases sofrendo intensos ataques; ônibus incendiados. O Estado parecia ter perdido totalmente a autoridade e o controle. Foram dias e noites assustadores.
Agora, passados mais de 6 anos, São Paulo vive um macabro déjà vu.
E o mais triste é saber que em meio a isto, haverá aqueles dizendo “bem feito... policial é tudo bandido, tem que se ferrar mesmo...”.
Sem hipocrisia, infelizmente há, sim, bandidos dentro das corporações... corruptos, que cometem abuso de autoridade, criminosos que não merecem o direito de ser chamados de policiais e certamente deveriam ser extirpados desse meio.
Mas, será que num universo de mais de 100.000 componentes (falando apenas da PM paulista, sem contar todo o efetivo em todas as instituições policiais civis, militares e federais Brasil a fora), o policial realmente merece ser nivelado por baixo?
Por que não tomar como base os homens e mulheres vocacionados, heróis, que dia a dia honram a corporação à qual pertencem, arriscando a própria vida (e morrendo) para proteger uma sociedade que, no geral, lhe trata com desprezo e repúdio?
A mesma sociedade que faz questão de esquecer que, antes de policiais eles são cidadãos como todas as outras pessoas. Se esquece que HONESTOS e CORRUPTOS são frutos dessa mesma sociedade, tão apegada ao “bom e velho jeitinho brasileiro”. Sociedade que esquece que a corrupção não nasce com parlamentares que recebem milhões de contraventores. A corrupção (e sei que muitos irão discordar e até se sentirem ofendidos) começa com o pai de família que acha normal furar fila, passar no sinal vermelho e usar o famoso Q.I. (Quem Indica) para conseguir empregar um filho ou se livrar de uma multa.
A morte de um policial, tanto quanto a de uma criança e de um pai de família, deveria representar uma afronta, um tapa na cara da sociedade, e não como uma notícia banal apresentada em 10 segundos antes de começar a próxima novela.