segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Polícia Paulista em LUTO...
Lembro-me de 2006.
Na época trabalhava até
meia-noite no Centro de São Paulo e minha mãe ficava com o coração na mão até saber
que cheguei bem em casa. Não apenas pela insegurança cotidiana nas grandes
cidades, mas, principalmente, porque estava aberta a “temporada de caça aos
policiais”. Policiais, viaturas e bases sofrendo intensos ataques; ônibus
incendiados. O Estado parecia ter perdido totalmente a autoridade e o controle.
Foram dias e noites assustadores.
Agora, passados mais de 6 anos, São
Paulo vive um macabro déjà vu.
E o mais triste é saber que em
meio a isto, haverá aqueles dizendo “bem feito... policial é tudo bandido, tem
que se ferrar mesmo...”.
Sem hipocrisia, infelizmente há,
sim, bandidos dentro das corporações... corruptos, que cometem abuso de
autoridade, criminosos que não merecem o direito de ser chamados de policiais e
certamente deveriam ser extirpados desse meio.
Mas, será que num universo de
mais de 100.000 componentes (falando apenas da PM paulista, sem contar todo o
efetivo em todas as instituições policiais civis, militares e federais Brasil a
fora), o policial realmente merece ser nivelado por baixo?
Por que não tomar como base os
homens e mulheres vocacionados, heróis, que dia a dia honram a corporação à
qual pertencem, arriscando a própria vida (e morrendo) para proteger uma
sociedade que, no geral, lhe trata com desprezo e repúdio?
A mesma sociedade que faz questão
de esquecer que, antes de policiais eles são cidadãos como todas as outras pessoas.
Se esquece que HONESTOS e CORRUPTOS são frutos dessa mesma sociedade, tão
apegada ao “bom e velho jeitinho brasileiro”. Sociedade que esquece que
a corrupção não nasce com parlamentares que recebem milhões de contraventores. A
corrupção (e sei que muitos irão discordar e até se sentirem ofendidos) começa
com o pai de família que acha normal furar fila, passar no sinal vermelho e
usar o famoso Q.I. (Quem Indica) para conseguir empregar um filho ou se livrar
de uma multa.
A morte de um policial, tanto
quanto a de uma criança e de um pai de família, deveria representar uma
afronta, um tapa na cara da sociedade, e não como uma notícia banal apresentada
em 10 segundos antes de começar a próxima novela.
sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
LUTO!
O helicóptero da Polícia Civil do Estado de Goiás caiu, na tarde
de ontem (08/05/2012), há 40 km do município de Piranhas/GO, matando 5
delegados e 2 peritos criminais, além de um marginal que sequer merece ter o
nome citado.
A aeronave retornava do município de Dorvelândia (340 km da
capital), onde foi realizada reconstituição da chacina cometida pelo criminoso,
tida como um dos crimes mais brutais já registrados no estado.
Com isso, o assassino pôs fim, direta e indiretamente, a 14 vidas (contando
as 7 vítimas da chacina), além de causar danos irreparáveis a várias outras.
Os policias mortos:
Antônio Gonçalves Pereira dos Santos – Delegado de Polícia – Superintendente de
Polícia Judiciária da PCGO;
Delegado desde 1982 e Policial Civil
desde 1969, admitido para o cargo de Investigador.
Idade: 64 anos
Naturalidade: Pedro II – Piauí
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 03 filhos
Osvalmir Carrasco Melati – Delegado de Polícia – Coordenador da
Unidade de Apoio Aeropolicial;
Delegado de Polícia Civil desde 2000
Idade: 38 anos
Local de Nascimento: Tupã (SP).
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 03 filhos
Bruno Rosa Carneiro – Delegado de Polícia – chefe-adjunto da
Unidade de Apoio Aeropolicial;
Delegado de Polícia Civil desde 2004
Idade: 32 anos
Naturalidade: Goiânia – GO
Estado Civil: Solteiro
Número de Filhos: 0
Jorge Moreira da Silva – Delegado de Polícia – Titular da Delegacia
Estadual de Roubos e Furtos de Cargas;
Delegado de Polícia Civil desde 1982
Idade: 53 anos
Naturalidade: Porto Nacional – Tocantins
Estado Civil: Divorciado
Número de Filhos: 02 filhas
Vinícius Batista da Silva – Delegado de Polícia Titular de Iporá;
Delegado de Polícia Civil desde 2010
Idade: 33 anos
Naturalidade: Goiânia – Goiás
Estado Civil: Casado
Número de Filhos: 01 filho
Marcel de Paula Oliveira – Perito Criminal – cidade de Iporá;
Perito Criminal desde 2010
Farmacêutico Bioquímico
Lotado em Quirinópolis
Idade: 31 anos
Estado Civil: Solteiro
Número de Filhos: 0
Fabiano de Paula Silva – Perito Criminal – cidade de Quirinópolis;
Perito Criminal desde 2000 – Odontólogo
Lotado em Iporá
Idade: 37 anos
Estado Civil: Separado
Número de Filhos: 04 filhos
A polícia perdeu profissionais que, segundo consta, nada tinham
que os desabonasse.
Que Deus Todo Poderoso acolha esses espíritos que desencarnaram de
forma tão brutal e que conceda paz e conforto a seus familiares e amigos.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Justiça seja feita...
É
complicado.
Quando
nos sentimos perdidos procuramos algo ou alguém em que nos apoiarmos, onde nos
sintamos amparados, incentivados a seguir em frente.
Em
alguns desses momentos, olhamos em volta tentando enxergar um outdoor gigante
piscando os dizeres “vá em frente, você consegue... acredito em você!!!”
Quando
isso acontece é muito fácil não conseguirmos enxergar as pequenas atitudes do
dia a dia, quase veladas, que quase sem usar palavras nos dizem exatamente o
que precisamos ouvir. Por vezes até mesmo o silêncio já cumpre esse papel.
Preciso
fazer justiça: a cada dia, à sua maneira, no seu jeito de ser, você me apoia.
Talvez mais do que consiga fazer por merecer ou do que outras pessoas me
apoiariam.
Obrigado!
segunda-feira, 23 de abril de 2012
A polícia mais gloriosa!
Lendo
um dos vários blogs policiais que acompanho notei que uma das postagens gerou
mais comentários devido a sua última frase que propriamente pelo conteúdo
principal. O policial concluiu exaltando sua corporação militar como a mais
gloriosa do país.
A
maioria dos comentários elogiou o foco principal do artigo e concluiu
apresentando a polícia militar de seu próprio estado como sendo a melhor. Um
deles tentou encerrar o “bairrismo” apontando a Polícia Militar como a melhor
polícia, independente do estado.
Não
tenho nada contra esse sentimento de admiração à própria instituição. O
espírito de corpo é essencial. Eu mesmo, que ainda nem sou policial já nutro
esse tipo de sentimento com relação à Polícia Federal.
Mas,
afinal, qual é a “melhor polícia”? A PM do estado X, a Civil do estado Y, a
Federal, ou ainda o grupo especial da corporação Z???
Não
sou policial, nunca prendi, nunca troquei tiros com marginais e muito menos
tive que arriscar minha vida para proteger a de um estranho, então, só posso me
manifestar enquanto cidadão.
E
com essa visão afirmo que, independente do distintivo que carrega, POLICIAL de
verdade é aquele que carrega a polícia no sangue, no coração.
É
aquele que mesmo tendo de entrar numa quebra de braço com o sistema para tentar
proteger a sociedade (que, ao invés de honrá-lo e respeitá-lo, muitas vezes
prefere atacá-lo, nivelando a categoria por baixo), faz o que é correto.
É
aquele que luta por melhores salários e condições de trabalho, mas não se
permite prevaricar.
A
postura correta e o senso de dever, honrado sua instituição, seus companheiros
e a sociedade, a meu ver, são as características de um verdadeiro policial. É
isso que torna a polícia, independente de ser a corporação A ou B, realmente
grandiosa.
Assim,
deixo minha expressão de orgulho e agradecimento a esses que merecem ser
chamados de policiais.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Parece cômico, mas poderia ser trágico....
Um pouco de vida real deve cair muito bem aos futuros novinhos. Afinal, técnica e atenção podem fazer a diferença entre voltar ou não para família ao final do dia...
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Goiânia/Goiás – A Polícia Civil apresentou na manhã desta sexta-feira (20) Marco Antônio Fiuza da Silva, de 33 anos, recapturado na noite de ontem (19) em Quirinópolis (GO), a 293 quilômetros de Goiânia. Marco Antônio tinha conseguido fugir em uma viatura da Polícia Civil quando era transferido de Guapó, onde estava preso, para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. Ele iria responder pelo crime de agressão contra a companheira.
Marco Antônio, o Ligeirinho, que tem nove passagens pela polícia por furto e roubo, fugiu depois de render os policiais, roubar as duas armas e a viatura. Eles saíram de Aparecida de Goiânia e seguiam para o município de Guapó, quando Marco, que tem 1,63m de altura e os braços visivelmente finos, conseguiu se soltar das algemas. “Foi vacilo dos policiais. Eles me algemaram com as mãos para frente e a algema estava bamba, o que facilitou muito minha fuga”, explicou com ar de deboche o marginal. Ele abandonou a viatura policial ainda em Guapó, roubou uma moto, que mais tarde foi abandonada na rodovia próxima ao município. Seguiu para Indiara e, por fim, chegou em Quirinópolis. Durante a fuga, o acusado também roubou um celular e R$ 150 de um caminhoneiro que parou quando Marco pediu carona.
Os policiais chegaram à região depois de confirmar que familiares do fugitivo morariam em Quirinópolis. Ele foi preso quando saiu de um matagal, onde teria passado a noite, e tentou roubar um Chevrolet Astra. Uma das armas roubadas dos policiais foi encontrada com Marco Antônio. A outra foi localizada com um morador de Guapó, que afirmou ter encontrado o revólver dentro de uma calha. “Ele responderá por porte ilegal de arma”, pontuou o delegado-titular da 2ª Regional de Aparecida de Goiânia, Rener de Sousa Moraes.
Investigações
Os dois policiais que estavam na viatura que transportava o preso são investigados pela Corregedoria da Polícia Civil. O delegado Rener de Sousa Moraes, classificou o caso como um “acidente de trabalho”, provocado por negligência ou imprudência. “Os policiais fazem parte de um grupo que fez a maior quantidade de prisões em 2011. São de confiança”, afirmou. (Polícia Civil/TV Goiânia com adaptações)
Os dois policiais que estavam na viatura que transportava o preso são investigados pela Corregedoria da Polícia Civil. O delegado Rener de Sousa Moraes, classificou o caso como um “acidente de trabalho”, provocado por negligência ou imprudência. “Os policiais fazem parte de um grupo que fez a maior quantidade de prisões em 2011. São de confiança”, afirmou. (Polícia Civil/TV Goiânia com adaptações)
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