Policial federal assassinado por bandidos em Niterói
O agente Carlos Henrique Ramos Cerqueira, lotado na Delegacia Fazendária, morreu na tarde desta quarta-feira (26/10) com um tiro nas costas. Ele teria sido reconhecido por criminosos da Favela do Jacaré, em Piratininga.O agente da Polícia Federal, Carlos Henrique Ramos Cerqueira, 44 anos, lotado na Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, foi morto com um tiro nas costas na Rua Frei Orlando, acesso à Favela do Jacaré, no bairro de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. O policial passava próximo à favela em sua morto e teria sido reconhecido e executado por três homens. O crime ocorreu na tarde desta quarta-feira (26/10), segundo informação do 12º BPM (Niterói), que realiza uma operação no local para prender os criminosos.
Por meio de nota divulgada na noite desta quarta-feira, a Polícia Federal confirmou a morte do policial e informou que, ao ser morto, ele estava no cumprimento de suas funções. “A instituição aguardará a conclusão das investigações, iniciadas a partir da instauração de inquérito policial, para novo pronunciamento”, diz a mensagem. A assessoria de imprensa da PF informou que “está adotando todas as medidas necessárias sobre a morte do policial”.
Morador da Praia de Itacoatiara, também na Região Oceânica de Niterói, Cerqueira estava fazendo um levantamento na localidade, com sua moto XT 660 quando um mototaxista percebeu e avisou aos integrantes da facção criminosa que controla o tráfico de drogas na região. No acesso à favela, o policial foi abordado e, em seguida, alvejado. Cerqueira morreu na hora.
A execução ocorreu às 15h e, desde então, foram deslocados policiais militares e federais para descobrir os envolvidos no crime. A área foi isolada para a perícia. A corporação acredita que o crime tenha sido cometido por mais de uma pessoa. É possível que a arma da vítima tenha sido roubada.

Foto: O Fluminense
De acordo com o jornal O Fluminense, PMs que estiveram no local receberam a informação de que o policial estaria fazendo uma investigação por conta própria. Há cerca de uma semana um parente dele teria sido espancado por traficantes daquela comunidade e ele tentava chegar aos autores.
O delegado da unidade da Polícia Federal em Niterói, Wanderson Pinheiro, esteve no local do crime e negou esta versão. Inicialmente ele teria chegado a mencionar que o agente teria ido ao local fazer uma “investigação a serviço”.
Após ser questionado sobre o fato de o policial estar sozinho numa área de risco, ele alegou não poder dar mais informações para não prejudicar as investigações que estariam sendo feitas pelo agente. O agente estaria com duas armas, mas uma delas teria sido levada pelos criminosos. Segundo o delegado Wanderson Pinheiro, a polícia já teria a descrição dos três assassinos.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, há sete anos, quando estava lotado na DRE (Delegacia de Repressão à Entorpecentes), Cerqueira escapou da morte em uma favela do Lins, zona norte do Rio. Na ocasião, ele apurava a informação de que um taxista retirava traficantes de uma favela para que fugissem da polícia. Foi surpreendido por homens armados e deixou a comunidade sob vários tiros, sem sofrer qualquer ferimento.

Foto: O Fluminense
Crime assustou vizinhança de luxuosos endereços
O assassinato do policial federal assustou moradores de condomínios de luxo vizinhos à comunidade e motoristas que passavam pela via, que é de grande movimento. Uma grande operação que contou com apoio de helicóptero foi montada no fim da tarde para tentar capturar os bandidos.
Neste momento, são realizadas buscas e o serviço de inteligência da PM foi acionado. Os PMs realizam uma operação na Estrada do Pau Ferro, no Sapê, na Região de Pendotiba, para prender os bandidos. O delegado Carlos Alexandre Leite Justiniano, titular da 81ª DP (Itaipu), também está no local.
Agentes da PF, da PM e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) vasculharam a Favela do Jacaré e comunidades vizinhas como Andorinhas e Boa Esperança, que assim como o Jacaré, também seriam controladas pela facção criminosa Comando Vermelho (CV), mas até o fim da noite não haviam conseguido chegar aos assassinos.
Fonte: Veja, O Globo e O Fluminense
Se o APF tivesse matado um traficante a notícia teria destaque nos jornais e, provavelmente, mais uma vez veríamos comoção por direitos humanos do marginal. Como o morto é "apenas mais um policial qualquer", vemos, se muito, menções mínimas sobre o ocorrido.
ResponderExcluirBons policiais são feitos com amor e ideais. Se dependesse de salários e reconhecimento.....
Com certeza...
ResponderExcluirTriste notícia, mas não vai ficar barato.
Que bom que você resolveu falar comigo, então. Pode ter certeza que muita gente vai falar contigo lá e aqui, porque temos uma Confraria de Futuros Novinhos neste blog e eles não perdem tempo.
Daqui a pouco eles aparecem.
: )
Muito obrigada pelas palavras de incentivo e carinho.
Beijão!
Oi amugo...ja estou por aqui!!!!
ResponderExcluirei Futuro..blz?? vi vc lá no Mulher na Polícia e já vim dar uma fuçada hehehe
ResponderExcluirQuando vejo esse tipo de notícia fico realmente triste. Por mais que saibamos o quanto é perigo essa tarefa que estamos escolhendo, ainda sim é muito triste.
Força pra família!!
Futuro, tamu na área..a regina tb já deu as caras né heheheh
abração!!